Onde estão os anjos?
Já são altas horas da madrugada
E eu saio da cama e venho até a cozinha
Minha mente está cansada
E minha alma está sozinha.
Tenho vontade de chorar
Mas acho que não mereço
De que adianta lágrimas formarem mar
Se os anjos não conhecem o meu endereço?
Todos os dias, acordo de manhã
Acompanhado de minha filosofia vã
Faço o que deve ser feito
Mas não paro de pensar no leito.
Fico o dia inteiro sonolento
De mau humor e com vontade de morrer
Às vezes, nem mesmo eu me aguento
E quero fugir do meu próprio ser.
Onde está a bela tarde de sol
Prometida pelo garotinho de três anos?
A esperança parou no farol
E os sonhos viraram profanos.
Quem me dera voltar ao passado
E pedir desculpas ao garotinho
Que estará no canto isolado
Chorando bem baixinho.
Não sei se ele irá perdoar o meu furo
E não deixa de ter toda a razão
Afinal, estraguei seu futuro
Como a má rima estraga o refrão.
Aqueles olhos brilhantes
Que se convertem em raiva enfurecida
Sabem que nada pode ser como antes
O que você fez com a sua própria vida?
Você deixou passar em branco sua adolescência
Não enxergando em torno do seu próprio lugar
E, agora, conserva a idiota crença
De que o tempo pode voltar.
Quem mandou você qualificar em alta escala
A informação do que o que importa é ser maduro para encarar a luta
A sociedade não sabe o que fala
E você não sabe o que escuta.
Não adianta se lamentar mais
O que se perdeu ficou em outro mundo
Agora, tanto faz
Quero descansar em sono profundo.
O tempo passou
E você ficou pra trás
O seu rock and rall
É de outros carnavais.
E o que resta
É uma porta com fresta
E o passado
Atrás dela irritado
Perdido no escuro
Já não faz parte do futuro.
Marcelo Garbine
A versão em vídeo que sincroniza imagens, música e poesia, pode ser assistida na subseção Poesias com Imagens da seção Artes deste site.
E eu saio da cama e venho até a cozinha
Minha mente está cansada
E minha alma está sozinha.
Tenho vontade de chorar
Mas acho que não mereço
De que adianta lágrimas formarem mar
Se os anjos não conhecem o meu endereço?
Todos os dias, acordo de manhã
Acompanhado de minha filosofia vã
Faço o que deve ser feito
Mas não paro de pensar no leito.
Fico o dia inteiro sonolento
De mau humor e com vontade de morrer
Às vezes, nem mesmo eu me aguento
E quero fugir do meu próprio ser.
Onde está a bela tarde de sol
Prometida pelo garotinho de três anos?
A esperança parou no farol
E os sonhos viraram profanos.
Quem me dera voltar ao passado
E pedir desculpas ao garotinho
Que estará no canto isolado
Chorando bem baixinho.
Não sei se ele irá perdoar o meu furo
E não deixa de ter toda a razão
Afinal, estraguei seu futuro
Como a má rima estraga o refrão.
Aqueles olhos brilhantes
Que se convertem em raiva enfurecida
Sabem que nada pode ser como antes
O que você fez com a sua própria vida?
Você deixou passar em branco sua adolescência
Não enxergando em torno do seu próprio lugar
E, agora, conserva a idiota crença
De que o tempo pode voltar.
Quem mandou você qualificar em alta escala
A informação do que o que importa é ser maduro para encarar a luta
A sociedade não sabe o que fala
E você não sabe o que escuta.
Não adianta se lamentar mais
O que se perdeu ficou em outro mundo
Agora, tanto faz
Quero descansar em sono profundo.
O tempo passou
E você ficou pra trás
O seu rock and rall
É de outros carnavais.
E o que resta
É uma porta com fresta
E o passado
Atrás dela irritado
Perdido no escuro
Já não faz parte do futuro.
Marcelo Garbine
A versão em vídeo que sincroniza imagens, música e poesia, pode ser assistida na subseção Poesias com Imagens da seção Artes deste site.
Essa também é legal!
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