A madrugada acabou
O sol, o céu e a lua
Janelas, carros e rua
E nada mais diferente
Rotina é tão ardente.
Rasguei o livro, quebrei a parede
Sua escassez me desatina
Você não mata a minha sede
Vê se me entende, vê se me ensina.
Como é que o sol pode brilhar
Como é que existe vida na terra
Se eu não tenho você pra me amar.
E o vento forte de ódio berra.
Hoje, eu sei o que eu não sabia
A vida é fria e até corrói
Pela janela, já era dia
Você é linda e isso dói.
A minha esquerda estava vazia
Você sumiu com a madrugada
Pela janela, já era dia
Não há mais contos, não há mais fada.
Marcelo Garbine
Poesia publicada na Revista Literária da Lusofonia – Vigésima Terceira Edição – Página 63.
A versão em vídeo que sincroniza imagens, música e poesia, pode ser assistida na subseção Poesias com Imagens da seção Artes deste site.
Janelas, carros e rua
E nada mais diferente
Rotina é tão ardente.
Rasguei o livro, quebrei a parede
Sua escassez me desatina
Você não mata a minha sede
Vê se me entende, vê se me ensina.
Como é que o sol pode brilhar
Como é que existe vida na terra
Se eu não tenho você pra me amar.
E o vento forte de ódio berra.
Hoje, eu sei o que eu não sabia
A vida é fria e até corrói
Pela janela, já era dia
Você é linda e isso dói.
A minha esquerda estava vazia
Você sumiu com a madrugada
Pela janela, já era dia
Não há mais contos, não há mais fada.
Marcelo Garbine
Poesia publicada na Revista Literária da Lusofonia – Vigésima Terceira Edição – Página 63.
A versão em vídeo que sincroniza imagens, música e poesia, pode ser assistida na subseção Poesias com Imagens da seção Artes deste site.
Essa também é legal!
- Comentar pelo site
* Deixe o campo sem preencher para comentar como Anônimo.